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Pequi e Gueroba: As riquezas do Centro - Oeste

Arimara Thais - 20 de setembro de 2022



Imagem do Cerrado retirada do site The Greenest Post.


No Brasil, possuímos algumas diversidades de frutos que são somente encontrados no nosso país. Isso faz com que a nossa flora nativa seja uma das mais ricas fontes de substâncias e com grande potencial de exploração comercial. Cada região tem o seu alimento típico. Em Minas Gerais, temos a jabuticaba, no Sul o pinhão. Claro que na região Centro - Oeste, não seria diferente. De acordo com o artigo sobre Espécies alimentícias nativas da Região do Centro – Oeste, “As espécies alimentícias nativas têm, como grande vantagem, a sua adaptação aos solos do Cerrado e são menos dependentes em insumos químicos para o seu cultivo, o que resulta menor custo de implantação e manutenção do pomar.

De acordo com a professora de Botânica do Departamento de Botânica e Ecologia do Instituto de Biociências da UFMT, Ana Kelly “a inserção de frutas e outros produtos de plantas nativas tem sido cada vez mais comum nos dias atuais, diversos projetos e estudos vem demonstrando o potencial e os altos valores nutricionais encontrados nas espécies da flora regional, principalmente do Cerrado”. Podemos dizer então que quanto mais reconhecimento esses frutos tiverem, possibilitará e incentivará mais estudos, e ações de conservação e preservação.

Com todas essas informações, traremos hoje duas espécies nativas, bastante conhecidas, que é o pequi e a famosa gueroba.

O pequi é um alimento rico em gordura insaturada e fibras. Além de possuir um alto teor de vitaminas A, C e antioxidantes, que contribuem diretamente para o sistema de defesa do corpo.


Imagem retirada da internet


Já a gueroba é um fruto com poucas calorias, rico em potássio, além de ajudar a manter controlada a pressão arterial, auxiliando no combate a retenção de líquidos.



Imagem retirada da internet


De acordo com a professora e pesquisadora, “a utilização de espécies nativas na alimentação pode ser muito vantajosa, tanto do ponto de vista nutricional quanto econômico”. Sabemos que em cada região, o alimento típico, por mais que seja facilmente encontrado, financeiramente falando, ajuda na renda dos produtores e comerciantes da região.

Quando questionada sobre a comercialização desses alimentos, como o pequi e a gueroba, Ana Kelly diz que “geralmente, quando um produto é típico de uma região o valor de venda não costuma ser muito alto, haja vista, que pode ser facilmente encontrado. Contudo, quando estes produtos são beneficiados de alguma forma tem-se um valor agregado. Logo, possibilita a geração de renda e empregos na agricultura familiar”.

Vale ressaltar que assim como tantos outros frutos, como o café, o maracujá e o açaí, o pequi e gueroba também são bastante utilizados pelas indústrias cosméticas, farmacêuticas e alimentícias.

Do pequi por exemplo, se pode obter: condicionadores, óleos, molhos, sabonetes líquidos, geléias, sorvetes, licores, doces e muito mais.

Além disso, se pode consumir o pequi de diversas maneiras. Como por exemplo, no arroz. Além disso, de acordo com o jornal Estado de Minas, o pequi é exportado para os Estados Unidos e países da Europa como Espanha, Portugal, Inglaterra, Alemanha e Irlanda.

Da gueroba se pode obter: palmito em conserva, molhos e óleos. Além de ser consumida em conserva, também é utilizada em saladas e recheios de tortas, por exemplo.

E você, já provou essas delícias do Cerrado? Conta pra gente suas escolhas e experiências com estes alimentos tipicamente do centro-oeste brasileiro.




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