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A construção do Anel Viário e o impacto ambiental nos rios Garças e Araguaia


O sonho do Anel Viário em Barra do Garças-MT parece estar mais próximo do que nunca com o início da construção de duas pontes sobre os rios Garças e Araguaia. A ideia é retirar o movimento de veículos pesados do centro das cidades de Barra do Garças (MT), Pontal do Araguaia (MT) e Aragarças (GO). Porém, a obra preocupa os especialistas quanto aos impactos ambientais que podem causar, principalmente, nesse momento em que a comunidade científica mundial está preocupada com a falta de água e o aquecimento global, frutos da ação devastadora do homem sobre o ecossistema, com as derrubadas irregulares de florestas, a poluição dos rios e o extermínio de espécies raras da fauna e flora.

O Engenheiro Florestal, Job Moreira Ribeiro, acredita que as pontes não causarão danos ao meio ambiente, mas faz uma ressalva: “As pontes em si não causam prejuízos, mas tudo irá depender do projeto. Dependendo da forma como ele for executado nas margens dos rios, pode, sim, comprometer a natureza. A atenção maior deve ser com os resíduos da construção”, alertou.

O engenheiro da construtora responsável pela obra não foi localizado para comentar as medidas que estão sendo adotadas para evitar que o meio ambiente seja afetado. A previsão para a entrega das duas pontes é de dois anos, no entanto, as obras poderão ser paralisadas por falta de recursos e também por a inexistência de projeto em Aragarças, onde o prefeito da cidade, Aurélio Mendes, tem buscado apoio do senador eleito Wellington Fagundes (PR) e da deputada federal Magda Mofatto (PR-GO) para viabilizar a liberação de recursos para a pavimentação do trecho de 2,5 km da margem do rio Araguaia à BR-158.

O contorno viário de Barra do Garças está orçado em R$ 77 milhões, porém apenas R$ 20 milhões foram liberados pelo Ministério dos Transportes até agora. No montante, está incluso somente obras em território mato-grossense.

Com o projeto certo e uma preocupação mútua dos Estados de Mato Grosso e Goiás, o ecossistema pode sobreviver sem ser danificado e a população das cidades de encontro de águas pode, também, ser bastante beneficiada.

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