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Projeto de sustentabilidade da UFMT-CUA ganha prêmio em São Paulo

O projeto Meninas Sustentáveis, coordenado pelo professor de Engenharia de Alimentos da UFMT/CUA, Márcio Andrade Batista, com a participação de alunas do curso, recebeu este mês o 6ª Prêmio Fecomércio de Sustentabilidade, em São Paulo.

O trabalho foi premiado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo na categoria “Academia”, que reconhece, desde 2008, projetos voltados a sustentabilidade, principalmente em acordo com os Objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU (Organização das Nações Unidas).

Professor Marcio Andrade e a aluna Maria Gabrielly da UFMT/CUA na premiação da Fecomércio SP, acompanhados da Denise Hamú representante da ONU Meio Ambiente. (Foto: Rubens Chiri)

Desde 2011 o professor Márcio trabalha direcionando pesquisas para a educação cientifica com o objetivo de desenvolver maneiras de reduzir os impactos ambientais, através da busca pela solução de problemas simples do dia a dia como a redução de uso de embalagens, por exemplo. O projeto Meninas Sustentáveis trabalha com a orientação de alunos de graduação e do ensino médio para que realizem, de forma prática, ações voltadas à sustentabilidade.

Hoje, três estudantes do curso de Engenharia de alimentos participam integralmente do projeto: Maria Gabrielly Spagnol, Cely Mayane Pinheiro da Silva e Gustavo Siqueira Duarte.

“O prêmio é o reconhecimento de um conjunto de trabalhos. Gabi atua principalmente na redução de uso de embalagens e Cely desenvolve um trabalho de educação cientifica elaborando um material educacional para aulas de matemática chamado régua de Fibonacci”, explica o professor Márcio.

O professor atua como um provocador, expondo determinados problemas do cotidiano aos integrantes do projeto, seja da água, resíduos, produção de alimentos e educação. Os alunos são incentivados a buscar uma solução prática para cada um deles, como o uso de materiais recicláveis e de matéria prima natural em vez de industrializados, reduzindo, assim, os impactos ao meio ambiente.

Nas escolas de ensino médio o foco do projeto é mostrar que é possível encontrar soluções simples que viabilizem o desenvolvimento sustentável e despertar nos alunos a vontade de trabalhar em prol dessa meta, já que a educação é um dos 17 Objetivos de desenvolvimento sustentável estabelecidos pela ONU. “No ensino médio a gente vai em escola e ensina a importância da ciência e como ela pode transformar nossa realidade socioambiental”, diz o professor Márcio.

Além da preocupação em solucionar problemas socioambientais o projeto também busca abrir espaço para as mulheres na ciência, por isso o nome “Meninas Sustentáveis”. O incentivo ao empoderamento feminino que é uma das finalidades principais do projeto foi um dos fatores que levaram Maria Gabrielly para o Meninas Sustentáveis: “A maioria dos cientistas são homens, então ele abre espaço para as meninas entrarem na ciência".

Mas apesar do nome dado ao grupo a intenção do projeto é orientar tanto meninas quanto meninos de diferentes cursos da UFMT/CUA e do ensino médio que sejam interessados em pesquisas na área da sustentabilidade.

Um dos trabalhos que integram o projeto é o uso de Qrcode em frutas e outros tipos de alimentos que propõe evitar o uso de adesivos e etiquetas que são basicamente feitas de papel e plásticos, matérias primas que levam anos para se decompor no meio ambiente.

Para quem não conhece o Qrcode funciona como um código de barras que guarda diversas informações e podem ser acessadas facilmente com o uso de uma câmera de celular.

A marcação do Qrcode na fruta é feita com um laser de baixa potência que não danifica o alimento e ainda mantém todas suas propriedades nutricionais. Esse mecanismo possibilita que o consumidor conheça o produto que está comprando, podendo acessar informações como o caminho que ele percorreu até chegar nas suas mãos, as propriedades nutricionais, o agrônomo responsável e o local onde foi cultivado. “O mais importante é que essa é uma tecnologia barata, esse laser é barato, não é como as etiquetas que sempre vai precisar comprar plástico”, afirma Maria Gabrielly.

Foto: arquivo "Meninas Sustentáveis"

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